“Em que reino, em que século, sob que silenciosa
Conjugação dos astros, em que dia secreto
Que mármore não salvou, surgiu a valorosa
E singular ideia de inventar a alegria
Com Outonos de ouro a inventaram.
O vinho rubro ao longo das gerações
Como o rio do tempo no árduo caminho
Nos invada sua música, seu fogo e seus leões.
Na noite do júbilo na jornada adversa
Exalta ou mitiga o espanto
E a exaltação nova que este dia lhe canto
Outrora a cantarem o árabe e o persa.
Vinho, ensina-me a arte de ver minha própria história
Como se esta já fora cinza na memória.”
terça-feira, 31 de agosto de 2010
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